quarta-feira, 29 de junho de 2011

Como instalar o Windows 7 em um netbook a partir de um pendrive

Tutorial ensina driblar a falta de um drive de DVD no computador portátil. Instralação pode levar menos de meia hora.

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Embora a maneira mais fácil de instalar o Windows 7 em um netbook seja por meio de um drive de DVD externo, não vale a pena gastar entre 250 reais e 350 reais caso não venha a usar o dispositivo frequentemente. Se você tiver um pendrive com 4 GB de espaço (um novo custa em média 60 reais), saiba que pode resolvr seu problema.
Mas a instalação do Windows 7 por meio de um pendrive não é tão simples assim, já que não é suficiente copiar o conteúdo do DVD do Windows 7 para o dispositivo USB.
Antes, deve-se criar uma partição e torná-la ativa para ser reconhecido pelo computador como um drive inicializável. Como a atualização a partir do Windows XP envolve passos mais complexos, esse tutorial descreve este procedimento. Mas ele também se aplica no caso do Vista, já que a Microsoft não irá vender a versão update do novo sistema operacional no Brasil.

Nota: Como o Windows 7 não pode ser instalado como uma atualização sobre o Windows XP, é necessário usar a opção 'Instalação personalizada', a mais completa, trabalhosa e demorada. Isto significa que todos os seus programas e os dados serão perdidos. Por esta razão, não se esqueça de fazer backup de segurança do registro do sistema, criar um ponto de restauração e fazer backup dos seus dados antes de instalar o Windows 7.

Etapa 1: Formato da chave USB e torná-lo ativo
Um pendrive é visto como um dispositivo removível no Windows XP e, por esse motivo, o gerenciador de disco não permite particioná-lo, muito menos criar uma partição ativa. Essa opção estará desabilitada (na cor cinza), como mostra  figura abaixo. E também não vai deixar você formatar utilizando o sistema de arquivos NTFS.
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Uma das maneiras mais simples de se fazer isso é utilizando o HP USB Disk Storage Format Tool, utilitário que além de formatar o dispositivo flash com o sistema de arquivos NTFS, também torna a partição ativa.
Instale o software, localize o pendrive que aparece na lista de dispositivos, altere o sistema de arquivos (File) para NTFS. Depois, selecione a “Formatação rápida” e clique em Iniciar. O processo todo vai demorar apenas alguns segundos.
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Para confirmar se a formatação da unidade foi feita corretamente, clique com o botão direito do mouse em Meu Computador, clique em Gerenciar, Gerenciamento de disco. Você verá o pendrive listado com o status de “ativo”, a indicação de capacidade e o sistema de arquivos (NTFS).
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Etapa 2: Crie uma área inicializável (boot)
O Windows 7 usa um programa chamado Bootmgr para carregar. A partição ativa no pendrive precisa ter o código escrito lá para que o seu setor de inicialização seja reconhecido pelo Bootmgr.
Esse código pode ser escrito no pendrive utilizando o programa bootsect.exe, que fica na pasta de inicialização do DVD do Windows 7. Para extrair esse código, temos que usar o prompt de comando - acessível a partir do menu Iniciar (selecione Executar, digite cmd e pressione Enter).
Uma vez que o prompt de comando é aberto, alterne para o drive onde está o Windows 7, digitando a letra da unidade de DVD, que normalmente é d:.
A seguir, digite a seguinte linha de comando:
boot\bootsect /nt60 j:
Em nosso exemplo, estamos dizendo para usar o comando bootsect para escrever o código de boot na unidade USB (no caso, é a unidade j: - substitua pela letra correspondente ao drive USB em seu computador)
Se a operação for bem-sucedida, você verá uma tela com a mensagem semelhante ao exemplo abaixo:
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Etapa 3: Cópia do Windows 7 para o Pendrive
Agora feche a janela do prompt de comando e simplemente copie o conteúdo do DVD do windows 7 para o pendrive. Isso levará cerca de sete minutos, dependendo de seu computador e da velocidade de gravação do pendrive.
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O diretório raiz do DVD do Windows 7 tem cinco pastas
e três arquivos, totalizando 2,32 GB
Etapa 4: Altere a sequência de inicializadção no netbook
Para que a instalação ocorra é preciso que o netbook dê boot utilizando o pendrive e não do disco rígido (drive C:), como é o normal. Para alterar isso, informa à BIOS do portátil que uma nova sequeência de boot deve ser adotada.
Esse procedimento varia dependendo da marca do netbook. Mas, geralmente, o acesso à BIOS se dá pressionando a tecla F2 ou DEL, ao ligar o netbook. A dica é ficar de olho na mensagem que é exibida na parte inferior da tela quando o equipamento é ligado (ela informa qual tecla deve ser pressionada para acessar à BIOS).
Uma vez na BIOS, vá ao menu de inicialização e procure a configuração "Boot Device Priority" e selecione a opção que indica o drive USB com primeiro dispositivo de boot.
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Salve as alterações e saia do BIOS. Com o pendrive que tem a cópia do Windows 7 conectado a uma porta USB do netbook, o assistente de instalação será carregado. Siga os passos indicados até completar a instalação.
Ao final, certifique-se de remover o pendrive e alterar a sequência de boot para que a inicialização do portátil volte a ocorrer a partir do HD. Reinstale seus aplicativos e recupere os dados de usuários.

Fonte:  PCWORLD


5 upgrades do PC onde quase todo mundo erra

Atualizar o hardware de seu PC é fácil, mas há uma forma certa e uma forma errada de fazer as coisas. Aqui estão 5 upgrades onde a maioria das pessoas erra, e dicas de como acertar.


Seja você um usuário calejado ou um novato tecnófobo, são grandes as chances de que o último upgrade que você fez em seu PC não tenha seguido as melhores práticas da indústria. Muitos novatos arruinam upgrades por inexperiência, mas é muito comum ver um veterano dispensar a cautela na hora de trocar um processador, um pente de RAM ou instalar um novo HD ou placa de vídeo. 
Não importa de que lado você está, cortar caminho enquanto trabalha com o computador lhe coloca em risco de danificar componentes sensíveis, e geralmente caros. No pior dos casos, você pode até mesmo destruir a máquina inteira.
Adicionar RAM, trocar um processador ou instalar um novo HD podem ser tarefas muito simples. Mas seguir as precauções básicas - não importa o quão paranóicas ou bobas elas pareçam ser - pode proteger sua máquina, seu bolso e evitar desperdício de tempo e frustração. Tirar alguns minutos a mais para passar os cabos pelos locais corretos, por exemplo, pode significar a diferença entre um PC frio e silencioso e uma “torradeira” que soa como um avião a jato prestes a decolar.
O erro mais comum - e isso vale para o upgrade de qualquer componente - é a ausência de proteção eletrostática. Os menos experientes sequer sabem que a eletricidade estática armazenada em seus corpos pode ser subitamente descarregada em um componente com um simples toque, “fritando” a peça como um raio.
Os veteranos, entretanto, enfrentam o problema oposto. Anos de manuseio de HDs, pentes de memória, placas de vídeo e processadores nos tornam insensíveis ao perigo real apresentado pela eletricidade estática, nos deixando vulneráveis a um problema que sabemos perfeitamente como evitar. Então vamos lá pessoal: usem uma pulseira anti-estática sempre que forem mexer em seus PCs.

Upgrade de RAM

O principal erro dos novatos na hora de instalar mais RAM é comprar o tipo errado de memória. Comprar componentes para o PC virou uma atividade “self-service”, e há poucos mecanismos para impedir que as pessoas escolham um modelo errado.
A primeira coisa a fazer é descobrir que tipo de memória seu PC usa, incluindo a velocidade do barramento. Esta informação pode constar nos manuais que acompanharam a máquina, ou você pode usar uma ferramenta disponível no site da Kingston: basta indicar o fabricante de seu PC, o modelo e o site lhe diz qual o tipo de memória ideal, e qual o máximo que a máquina pode comportar.
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Antes de comprar RAM, verifique qual o tipo recomendado para seu computador

Fabricantes de memória produzem pentes com variadas configurações de pinos, taxas de transferência e velocidade de barramento. Se seu laptop usa pentes PC2-5300 de 667 MHz, mas a loja só tem pentes PC3-10600 de 1333 MHz, resista à tentação de “experimentar”. Não vai funcionar, você pode danificar seu PC durante o teste e a loja provavelmente não irá devolver seu dinheiro se os pentes já tiverem sido usados.
Outro grande erro é ignorar a capacidade máxima de memória de cada máquina. Alguns modelos, expecialmente netbooks e ultraportáteis (e muitos Macs), só aceitam uma quantidade limitada de memória. Mesmo que sua loja de informática favorita tenha pentes de 4 GB compatíveis com seu computador, você pode acabar descobrindo que ela aceita pentes de no máximo 2 GB. Verifique a documentação antes de comprar.

Trocando o processador

Não deve ser surpresa que os erros mais devastadores durante um upgrade envolvem o processador. Ele é basicamente o “cérebro” do computador e se você errar, mesmo que por pouco, durante a instalação pode esperar problemas sérios à frente.
Assumindo que você tenha comprado o processador certo para sua máquina, você ainda tem que evitar os seguintes erros incrivelmente comuns que assolam o processo de instalação: pinos tortos, pasta térmica mal aplicada e instalação imprópria do dissipador de calor. 
Processadores tem milhares de pequenos pinos que o ligam ao soquete na placa-mãe, formando a conexão vital por onde passam os dados. Se um destes pinos for dobrado ou quebrado, você estará em sérios apuros. Sempre que manusear o processador, tenha extremo cuidado para não tocar nestes pinos de forma alguma, e não os apoie sobre a mesa, borda do gabinete, outros componentes ou qualquer outra coisa. 
Da mesma forma, nunca force o processador no soquete. Se ela não encaixar perfeitamente é sinal de que há algo errado, e colocar pressão sobre o processador é receita certa para entortar um pino. Em vez disso levante o processador, verifique se a posição dos pinos está alinhada com a do soquete, se a alavanca do soquete está totalmente aberta e tente novamente.
Caso um pino do processador entorte, você pode tentar endireitá-lo usando um pedaço de material não condutivo como um cartão de crédito. Com muita paciência e delicadeza tente empurrar o pino de volta para a posição original, sem danificar os que estão ao redor. Não use força, ou você irá piorar o problema.
Entre o processador e o dissipador de calor deve haver uma fina camada de pasta térmica cujo propósito é conduzir o calor até o dissipador, onde ele pode ser eliminado. Para garantir um bom contato entre os dois componentes e evitar a criação de “pontos quentes” sobre o processador esta camada deve ser lisa, fina e uniforme.
Um erro comum é deixar a pasta térmica original no lugar, ou então “completar” com um pouco de pasta nova. Isto pode produzir “nódulos” na pasta, o que resulta em uma irradiação de calor desigual e pode em alguns casos até diminuí-la, deixando o processador mais quente do que deveria. Para evitar este problema remova a pasta antiga do processador e do dissipador, e aplique uma nova camada ultrafina de pasta em ambos antes de remontar o conjunto.
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Pasta térmica: aplique apenas uma camada fina e uniforme

Por fim, evite o erro de usar um dissipador inadequado ou incompatível com seu processador. Se o novo processador é substancialmente mais rápido que o antigo, ele provavelmente gera mais calor e o dissipador original não dará conta do recado. Portanto, considere um dissipador novo como parte do processo de upgrade. 
Mas você não precisa investir centenas de reais em um caríssimo sistema de refrigeração a água. Simplesmente compre um dissipador de qualidade compatível com seu processador. E se seu novo processador já veio com um dissipador na embalagem, não há motivo para não usá-lo.

Upgrade de HD

Junto com a RAM, um disco rígido é um dos componentes mais fáceis de atualizar em um PC. E geralmente a parte mais complicada do processo é alcançar todos os parafusos com a chave Philips. Isto acontece porque muitos gabinetes para PCs só abrem facilmente de um lado, ou contém componentes que ficam no caminho da “gaiola” com os HDs. Resista à tentação de parafusar o HD apenas de um lado: um HD mal-instalado pode vibrar, tornando seu PC mais ruidoso do que deveria e potencialmente encurtando a vida útil do disco.
Quase todos os gabinetes de PCs são projetados para permitir acesso aos dois lados da gaiola, e em muitos casos ela é removível, permitindo que você a retire, parafuse o HD corretamente e a coloque de volta sem muito esforço. Faça isto e você colherá os frutos na forma de um PC mais silencioso e um HD que irá durar mais.
Outro erro comum - mesmo entre quem tem experiência na montagem de PCs - é usar o tipo errado de parafuso para fixar o HD. Geralmente este erro não é desastroso, porque a diferença de diâmetro entre os parafusos do gabinete e do HD é sutil. Mas os parafusos 6-32 usados nos gabinetes são ligeiramente mais grossos e tem uma rosca com espaçamento maior que os M3 usados nos HDs, o que pode danificar os buracos dos parafusos no disco, levando a problemas mais tarde se você precisar removê-lo.

Não ignore a fonte de alimentação

À medida em que atualizamos nossos PCs, quase nunca reduzimos o consumo de energia. Com isso, após alguns upgrades os componentes podem acabar excedendo a capacidade da fonte de alimentação que veio com o computador. Um exemplo é a troca de uma placa de vídeo por um modelo mais poderoso, que exige dois conectores de força: trocar uma GeForce 8600 por uma GeForce GTX 295 pode quadruplicar a demanda por energia no barramento PCI-Express. 
Se a fonte não for capaz de dar conta do recado, os resultados podem variar de “reboots” inesperados sempre que a máquina exigir mais energia (como na hora de rodar um jogo 3D) a uma fonte queimada, e torça para ela não levar nenhum outro componente junto.
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Assim como os HDs, fontes tem de ser bem parafusadas para evitar vibração

Portanto, na hora de atualizar o PC reserve um momento para avaliar se sua fonte atual aguenta a carga que você está colocando sobre ela. A ASUS tem uma boa calculadora online que ajuda a fazer as contas. Você pode acabar descobrindo que está esperando que uma fonte de 650 Watts dê conta de um sistema que exigem mais de 800 Watts sob carga total.

Organize os cabos

Sei bem como é: você não se importa com a estética dos componentes de seu sistema, ou simplesmente está com pressa e quer terminar logo o upgrade para poder jogar. Mas deixar os cabos dentro do PC pendurados como cipós na selva é um erro grave.
Uma boa dissipação de calor é crítica para a estabilidade e desempenho de qualquer PC, especialmente à medida em que você adiciona componentes mais poderosos (e que produzem mais calor) ao sistema. Se você bloquear o fluxo de ar através do centro do chassis com um emaranhado de cabos, estará prejudicando o desempenho dos ventiladores e dissipadores de seu PC. Organizar os cabos aumenta o fluxo de ar através do sistema e ajuda a manter o seu PC mais frio.
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Organize os cabos com amarrilhos para garantir um bom fluxo de ar

Se você olhar dentro de uma daquelas “super-máquinas” produzidas por fabricantes focados em desempenho como a Velocity Micro ou Maingear, verá que os cabos estão praticamente fora de vista, passando por trás das paredes do chassis, sob a placa-mãe e ao longo dos cantos do gabinete, presos por amarrilhos precisamente cortados.
Você não precisa ser tão meticuloso quanto os profissionais para dar à sua máquina um melhor fluxo de ar e uma aparência organizada. Simplesmente compre um pacote de amarrilhos e agrupe os cabos de forma coerente, deixando o máximo possível de espaço disponível no centro do gabinete.
Siga nossas dicas e seu PC “renascido” irá lhe agradecer com melhor desempenho e estabilidade. Isso vale ou não o esforço?

Fonte: PCWORLD


terça-feira, 21 de junho de 2011

SGI e Intel querem tornar supercomputadores 500 vezes mais rápidos até 2018

Silicon Graphics espera usar chips aceleradores MIC (Many Integrated Cores) da Intel para computação de alto desempenho.

A Silicon Graphics International (SGI) espera construir em 2018 supercomputadores 500 vezes mais poderosos do que os atuais, usando chips aceleradores especialmente desenvolvidos pela Intel, disse Eng Lim Goh, CTO da SGI.
A  empresa espera este incrível ganho de desempenho usando chips altamente paralelos baseados na arquitetura MIC (Many Integrated Cores) da Intel, disse o executivo. Combinados com processadores Xeon, os chips MIC permitirão a execução de milhões de tarefas (threads) em paralelo, o que ajudará a aumentar o desempenho dos supercomputadores.
Chips baseados na arquitetura MIC combinam núcleos x86 padrão com núcleos especializados para acelerar a computação de alto desempenho. O supercomputador mais poderoso da atualidade, o japonês K computer, tem desempenho de 8.16 petaflops (8.4 quatrilhões de operações em ponto flutuante por segundo), mas há esforços para aumentar o desempenho dos chips. A IBM, por exemplo, disse que pretende usar pulsos de luz para acelerar as transferências de dados entre chips. Estas e outras medidas podem levar a supercomputadores com desempenho de 1 exaflop, ou 1000 petaflops, em menos de uma década.
Processadores x86 comuns precisarão de aceleradores como os chips Intel MIC para ter melhor desempenho, disse o executivo. “MIC nos dá a densidade computacional de que precisamos para chegar aos exaflops até 2018”. 
Aceleradores como processadores de vídeo (GPUs) são atualmente usados em conjunto com as CPUs para executar um número maior de cálculos por segundo, disse Goh. Mas embora alguns aceleradores atinjam os resultados desejados, muitos não estão satisfeitos com o desempenho quando comparado ao tempo necessário e custo associado à otimização dos aplicativos para que funcionem com estes aceleradores.
A arquitetura MIC da Intel resolve o problema ao incluir muitos núcleos especializados em um chip capaz de executar software x86 padrão. Ela é vista como a resposta da Intel a GPUs de empresas como a Nvidia e Advanced Micro Devices, que trazem centenas de núcleos integrados. O segundo supercomputador mais poderoso do mundo, o chinês Tianhe-1A, incorpora milhares de processadores Intel e GPUs Nvidia para chegar a um desempenho sustentado de 2.5 petaflops, com pico de 4.7 petaflops.
A Intel mostrou seu primeiro chip MIC experimental, de codinome Knights Ferry, em junho do ano passado. O chip é montado em uma placa ligada ao computador através de um slot PCI Express e tem 32 núcleos, combinando unidades de processamento vetorial com núcleos de processamento padrão. Embora não tenha sido lançado comercialmente, amostras do chip foram entregues a um pequeno número de organizações, que estão escrevendo programas otimizados para sua arquitetura. Um servidor Xeon com oito chips Knights Ferry pode atingir desempenho de 7.4 teraflops, disse John Hengeveld, diretor de marketing do grupo de Data Center da Intel.
O primeiro chip MIC comercial, de codinome Knights Corner, já está sendo desenvolvido pela Intel e contará com mais de 50 núcleos. Hengeveld não informou uma data de lançamento para o chip, mas afirmou que ele será produzido em um processo de 22 nanômetros, em contraste ao Knights Ferry, que usa um processo de 45 nanômetros.
A Intel já tem uma liderança significativa no mercado de supercomputação. Pouco mais de 77% dos 500 supercomputadores mais rápidos do mundo rodam processadores Intel x86, de acordo com a versão mais recente da lista Top 500, publicada em junho deste ano.
A empresal também está construindo um ecossistema de software antes de lançar o primeiro chip MIC comercial. A empresa está demonstrando nesta semana alguns aplicativos de alto desempenho durante a International Supercomputing Conference em Hamburgo, Alemanha, como forma de gerar interesse e conseguir apoio à sua arquitetura.
O suporte a chips MIC será facilmente incorporado em aplicações de supercomputação, já que eles rodam código x86 comum escrito usando modelos de programação padronizados, disse Goh. Será fácil terceirizar para um chip MIC processos projetados para execução em uma CPU, simplesmente adicionando algumas linhas ao código já existente. A Intel está fornecendo ferramentas de programação para facilitar a adição das extensões MIC ao código x86 já existente.
Há outros modelos de programação paralela que permitem tirar proveito do poder computacional de aceleradores como GPUs. A Nvidia tem o framework de computação paralela CUDA, que tira proveito de suas GPUs. Outro framework é o OpenCL, apoiado por empresas como a Intel, Advanced Micro Deevices, Apple e Nvidia.
“Nossa intenção é ter suporte a OpenCL disponível no primeiro produto MIC, o Knights Corner”, disse Radoslaw Walczyk, um porta-voz da Intel.
Grandes fabricantes de servidores, como a Hewlett-Packard, Dell e IBM também irão mostrar sistemas baseados nos chips Knights Ferry durante a ISC.

Fonte: PC WORLD

Dicas: 10 extensões essenciais para o Firefox

Deixe o Firefox do jeito que você sempre quis, com extensões para navegação mais rápida, mais segura e mais eficiente.

Usar extensões em seu navegador é como “tunar” um carro com um novo aerofólio, janelas escurecidas, calotas cromadas e adesivos em forma de chamas na lateral: se você exagerar pode prejudicar o desempenho e fazer papel de bobo. E com milhares de extensões para o Firefox disponíveis, o desafio é encontrar as melhores - e evitar as mais bobas.
Juntamos aqui dez das extensões mais úteis para o Firefox, todas com uma perfeita combinação entre bom desempenho e economia de tempo. As chamas? Bem, essas nós vamos deixar por sua conta.
Aprimore a navegação
Você já encontrou alguma informação interessante enquanto navega e desejou poder “marcá-la” com um post-it para usar mais tarde? O popular aplicativo web Evernote tem uma extensão para o Firefox que torna fácil criar notas para si mesmo a partir de qualquer parte de uma página web que você tenha selecionado com o mouse. Notas podem incluir texto, fotos e até vídeo, e são sincronizadas com o aplicativo Evernote para smartphones, para que você tenha acesso a elas mesmo longe de seu computador.
A extensão Greasemonkey permite criar scripts que modificam o comportamento dos sites e fazem de tudo, de personalizar termos de busca a embutir controles para reprodução de música na barra de ferramentas ou adicionar notificações do GMail às abas. Depois de baixar a extensão você precisará dos scripts, e há milhares deles em sites como o userscripts.org. Um bom ponto de partida é o Gmail Fullscreen, que permite rodar o serviço de webmail em uma tela cheia em vez de em uma janela.
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Se você alterna com frequência entre seu iPhone, seu notebook e um tablet Android, o Xmarks pode ser a extensão ideal para você. Este serviço armazena seus favoritos - e suas senhas - na web, e os mantém em sincronia em todos os aparelhos. Adicione um favorito no PC, e você verá ele no tablet. O Xmarks também pode ser usado para sincronizar favoritos e senhas entre diversos navegadores em múltiplos PCs.
Sua rotina de navegação envolve visitar os mesmos cinco sites todo dia de manhã? Se você tem um conjunto de favoritos que visita frequentemente, pode abrí-los de uma só vez com o Speed Dial. De acordo com os desenvolvedores, esta extensão “funciona dentro de uma aba, e mostra miniaturas (thumbnails) dos sites designados. Estas miniaturas são atualizadas automaticamente em segundo plano”.
Baixe vídeo, fotos e mais
Você está prestes a entrar em um avião e ficar horas sem conexão à internet? A extensão Read it Later (que também tem versões na forma de aplicativos para o iOS e Android) permite que você salve longos artigos e páginas web com um clique para ler depois, mesmo que não tenha conexão à internet. Excelente para colocar a leitura em dia.
Esta extensão permite baixar filmes em Flash do YouTube e de outros sites populares para que você assista depois, mesmo sem uma conexão à internet. Guarde seus videoclipes e “memes” favoritos para assistir a qualquer momento.
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Baixe vídeos do YouTube facilmente com o Easy YouTube Video Downloader
Se você precisar tirar um screenshot de um site, o Awesome Screenshot tornará sua vida mais fácil. Depois de instalar a extensão basta dar um clique no ícone da câmera e o Awesome Screenshot tira uma “foto” da página inteira, mesmo as partes que você não consegue ver. É possível anotar a foto com linhas, texto e mais, e até mesmo borrar informações delicadas antes de salvar a imagem ou publicá-la na internet.
Privacidade e segurança
Há todo tipo de sistemas ocultos de rastreamento - tags, pixels ocultos, marcadores e mais - em uso para seguir seus movimentos pela web, e o Ghostery torna o que era invisível visível. Por exemplo, quando usei o serviço e visitei o site CNN.com uma lista de sete empresas que estavam secretamente rastreando minha sessão surgiu na tela. O Ghostery pode ajudá-lo a identificar e evitar quase todos eles bloqueando as imagens e scripts usados.
Java, Javascript e Flash são ótimas tecnologias usadas pelos desenvolvedores para criar sites dinâmicos e cheios de interatividade. O ruim é que anunciantes e agressores também os consideram ferramentas eficientes para executar scripts maliciosos ou de rastreamento em seu navegador. O NoScript pode bloquear applets em Java, scripts em JavaScript e animações em Flash exceto nos sites nos quais você confia, mantendo o seu computador a salvo dos bisbilhoteiros.
Esta é de longe a extensão mais popular para o Firefox, e é fácil ver o motivo: ela bloqueia as propagandas que entulham o navegador, tiram sua atenção e até tentam te levar a armadilhas (como os famosos falsos alertas de vírus). Ele é simples de configurar e fácil de usar.
Só tenha em mente que muitos sites dependem da renda publicitária para continuar operando. Portanto, se você tem um site de que gosta e no qual confia, desabilite o Adblock nele (é fácil incluir o site na “lista branca” com um clique no ícone da extensão). O webmaster agradece.

Fonte: PC WORLD

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O que é Tecnologia da Informação (TI)?

Introdução

No início, os computadores eram tidos apenas como "máquinas gigantes" que tornavam possível a automatização de determinadas tarefas em instituições de ensino/pesquisa, grandes empresas e nos meios governamentais. Com o avanço tecnológico, tais máquinas começaram a perder espaço para equipamentos cada vez menores, mais poderosos e mais confiáveis. Como se não bastasse, a evolução das telecomunicações permitiu que, aos poucos, os computadores passassem a se comunicar, mesmo estando em lugares muito distantes geograficamente.
Mas perceba que, desde as máquinas mais remotas e modestas até os computadores mais recentes e avançados, o trabalho com a informação sempre foi o centro de tudo. É por isso que a expressão Tecnologia da Informação (TI) é tão popular. Mas o que vem a ser isso?

Antes de tudo, a informação

A informação é um patrimônio, é algo que possui valor. Quando digital, não se trata apenas de um monte de bytes aglomerados, mas sim de um conjunto de dados classificados e organizados de forma que uma pessoa, uma instituição de ensino, uma empresa ou qualquer outra entidade possa utilizar em prol de algum objetivo.
A informação é tão importante que pode inclusive determinar a sobrevivência ou a descontinuidade das atividades de um negócio, por exemplo. E não é difícil entender o porquê. Basta imaginar o que aconteceria se uma instituição financeira perdesse todas as informações de seus clientes ou que uma pessoa poderia ficar rica da noite para o dia porque conseguiu descobrir uma informação valiosa analisando um grande volume de dados.
É por tamanha importância que, apesar de possível, muito dificilmente uma entidade de grande porte consegue perder suas informações, principalmente quando se trata de bancos, cadeias de lojas, companhias aéreas, instituições de pesquisas e afins. Por outro lado, se tem uma coisa que ocorre com bastante frequência é o uso inadequado de informações ou, ainda, a subutilização destas. É nesse ponto que a Tecnologia da Informação pode ajudar.

Tecnologida da Informação

A Tecnologia da Informação (TI) pode ser definida como o conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de computação que visam permitir o armazenamento, o acesso e o uso das informações. Na verdade, as aplicações para TI são tantas - estão ligadas às mais diversas áreas - que há várias definições para a expressão e nenhuma delas consegue determiná-la por completo.
Sendo a informação um patrimônio, um bem que agrega valor e dá sentido às atividades a utilizam, é necessário fazer uso de recursos de TI de maneira apropriada, ou seja, é preciso utilizar ferramentas, sistemas ou outros meios que façam das informações um diferencial. Além disso, é necessário buscar soluções que tragam bons resultados, isto é, que permitam transformar as informações em algo de maior valor ainda, principalmente se isso for feito considerando o menor custo possível.
A questão é que não existe "fórmula mágica" para determinar como utilizar da melhor maneira as informações. Tudo depende da cultura, do mercado, do segmento e de outros aspectos relacionados ao negócio ou à atividade. As escolhas precisam ser bem feitas. Do contrário, gastos desnecessários ou, ainda, perda de desempenho e competitividade podem ser a consequência.
Tome como base o seguinte exemplo: se uma empresa renova seu parque de computadores comprando máquinas com processadores velozes, muita memória e placa de vídeo 3D para funcionários que apenas precisam utilizar a internet, trabalhar com pacotes de escritório ou acessar a rede, a companhia fez gastos desnecessários. Comprar máquinas de boa qualidade não significa comprar as mais caras, mas aquelas que possuem os recursos necessários.
Por outro lado, imagine que uma empresa comprou computadores com vídeo integrado à placa-mãe (onboard) e monitor de 15 polegadas para profissionais que trabalham com Autocad. Para esses funcionários, o correto seria fornecer computadores que suportassem aplicações pesadas e um monitor de, pelo menos, 19 polegadas. Máquinas mais baratas certamente conseguiriam rodar o programa Autocad, porém com lentidão, e o monitor com área de visão menor dá mais trabalho aos profissionais. Neste caso, percebe-se que a aquisição das máquinas reflete diretamente no desempenho dos funcionários. Por isso, é preciso conhecer quais as necessidades de cada setor, de cada departamento, de cada atividade, de cada indivíduo.
Veja este outro exemplo: uma empresa com 50 funcionários, cada um com um PC, adquiriu um servidor de rede que suporta 500 usuários conectados ao mesmo tempo. Se a empresa não tem expectativa de aumentar seu quadro de funcionários, comprar um servidor deste porte é o mesmo que comprar um ônibus para uma família de 5 pessoas. Mas o problema não é apenas este. Se este servidor, por alguma razão, parar de funcionar, a rede ficará indisponível e certamente atrapalhará as atividades da empresa. Neste caso, não seria melhor adquirir um servidor mais adequado às necessidades da companhia ou mesmo considerar o uso de uma solução baseada em computação nas nuvens, por exemplo?
Sala com computadores
Com estes exemplos, é possível ter uma pequena ideia do qual amplo é o universo da Tecnologia da Informação. Independente da aplicação, há ainda vários outros aspectos que devem ser considerados, por exemplo: segurança, disponibilidade, uso de sistemas adequados (eles realmente devem fazer o que foi proposto), tecnologias (qual é a melhor para determinada finalidade), legislação local e assim por diante.

O profissional de TI

As tarefas de desenvolver, implementar e atualizar soluções computacionais cabem aos profissionais de TI. Por causa de sua amplitude, a área é dividida em várias especializações, tal como acontece com a medicina, por exemplo. Sendo assim, há profissional de TI para cada um dos seguintes segmentos: banco de dados, desenvolvimento, infraestrutura, redes, segurança, gestão de recursos, entre outros.
Para cada uma dessas áreas, há subdivisões, por exemplo, em desenvolvimento, há profissionais que atuam apenas com softwares comerciais (como ERP), outros que trabalham apenas com a criação de ferramentas para dispositivos móveis, outros que concentram suas atividades na internet e assim por diante.
Via de regra, interessados em seguir carreira na área de TI fazem cursos como ciência da computação, engenharia da computação e sistemas de informação, mas há outros, inclusive com foco mais técnico, como tecnologia em redes de computadores e tecnologia em banco de dados, além de cerificações e cursos de pós-graduação para profissionais já formados.

Finalizando

Quem precisa de TI? Nos tempos atuais, a sociedade como um todo. Hoje, a informatização atinge as mais diversas áreas do conhecimento e está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, mesmo quando elas não percebem.
Se você declara imposto de renda, seus dados são processados por computadores do governo. Se você tira passaporte, seus dados ficam cadastrados em um banco de dados da polícia federal (ou de outro órgão competente, de acordo com o país). Se você faz compras no mercado, passa pelo caixa, que dá baixa dos produtos no sistema da empresa. Para você usar o telefone, uma complexa rede de comunicação controlada por computadores é utilizada. Enfim, exemplos não faltam.
A Tecnologia da Informação, portanto, não é apenas sinônimo de modernidade. É, acima de tudo, uma necessidade dos novos tempos, afinal, informação sempre existiu, mas não de maneira tão volumosa e aproveitável.
Escrito por Emerson Alecrim em 24/02/2011. Baseado em artigo substituído publicado em 15/08/2004.

 Fonte: InfoWester

Cartões de memória SD (Secure Digital)

Introdução

Entre os vários tipos de cartões de memória Flash existentes, o tipo SD (sigla para Secure Digital) é, certamente, o mais popular. Seu uso é bastante comum em câmeras digitais, telefones celulares, tablets e até mesmo em consoles de videogame. Neste artigo, você verá as principais características dos cartões SD e conhecerá suas variações, como os cartões miniSD, microSD e Eye-Fi.

Antes, o que é Memória Flash?

Antes de conhecermos as características dos cartões SD, é conveniente sabermos o que é memória Flash, afinal, esta é a tecnologia que permite o armazenamento e o acesso aos dados.
Tendo a Toshiba como principal nome por trás do seu desenvolvimento, a memória Flash é, essencialmente, um chip do tipo EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read Only Memory), o que significa que, nele, a gravação e a eliminação de dados são feitas eletricamente, sem necessidade de uso de equipamentos especiais para a realização destas tarefas. Trata-se de uma tecnologia "não volátil", isto é, onde as informações podem ficar armazenadas por bastante tempo nos chips sem que baterias ou outras fontes de energia tenham que ser usadas para este fim.
Conforme explicado neste artigo sobre unidades SSD, há, basicamente, dois tipos de memória Flash: Flash NOR (Not OR) e Flash NAND (Not AND). O nome é proveniente da tecnologia de mapeamento de dados de cada um. O primeiro tipo permite acesso às células de memória de maneira aleatória, tal como acontece com a memória RAM, mas com alta velocidade. Em outras palavras, o tipo NOR possibita acessar dados em posições diferentes da memória de maneira rápida, sem necessidade de esta ação ser sequencial. O tipo NOR é usado em chips de BIOS ou firmwares de smartphones, por exemplo.
O tipo NAND, por sua vez, também trabalha em alta velocidade, porém faz acesso sequencial às células de memória e as trata em conjunto, isto é, em blocos de células, em vez de acessá-las de maneira individual. Em geral, memórias NAND também podem armazenar mais dados que memórias NOR, considerando blocos físicos de tamanhos equivalentes. Trata-se do tipo mais utilizado, inclusive em cartões SD.

Surgimento dos cartões SD

Os cartões SD são, na verdade, uma evolução de um padrão anterior chamado MultiMedia Card (MMC), lançado em 1997 graças a uma parceria entre SanDisk e Siemens. Ambos são, de fato, bastante parecidos, inclusive nos aspectos técnicos e nas dimensões físicas.
O padrão SD (Secure Digital) foi anunciado pouco tempo depois, em 1999, e é fruto de uma parceria entre SanDisk, Panasonic e Toshiba. Entre as suas principais características estão: compatibilidade com determinações de segurança da Secure Digital Music Initiative (SDMI), que visa evitar a distribuição ilegal de músicas; uma pequena trava de segurança que impede a eliminação de dados do dispositivo; e melhor desempenho na transferência de dados.
Cartão SD em um notebook
Cartão SD em um notebook
Em 2000, foi fundada a Secure Digital Association, uma entidade que reúne fabricantes de cartões e memórias Flash com o intuito de promover o padrão SD, assim como o seu contínuo desenvolvimento.
Vale frisar que, apesar de os cartões SD serem uma variação do padrão MMC, este último continua sendo utilizado pela indústria, embora em menor escala. Conta inclusive com variações, como os cartões MMCmicro, SecureMMC e MMCmobile.

Tipos de cartões SD

No intuito de atender às mais variadas necessidades do mercado, vários tipos de cartões SD foram lançados pela indústria. Você confere os principais a seguir.

Cartão SD

Este é o primeiro tipo a ser lançado e, também, é o mais popular. É muito comum encontrá-lo em câmeras ou filmadoras digitais, por exemplo, assim como é fácil encontrar entradas para este tipo em laptops.
Tal como o tipo MMC, os cartões SD tem as seguintes medidas: 24 mm x 32 mm x 2,1 mm. Em uma de suas laterais há um pequeno "corte", que faz o dispositivo lembrar vagamente uma folha de papel com a ponta dobrada. Tal como já mencionado, este tipo possui uma pequena trava lateral de segurança que o usuário pode ativar para evitar gravação ou eliminação de dados. Além disso, possui 9 pinos de contato.
Trava de cartão SD
Trava de cartão SD

Cartão miniSD

Anunciado em 2003, o cartão miniSD é, tal como o nome sugere, uma versão de dimensões reduzidas do cartão SD (37% menor), possuindo as seguintes medidas: 20 mm x 21,5 mm x 1,4 mm. Este tipo não possui trava de segurança e utiliza 11 pinos de contato. Trata-se de um tipo comumente utilizado em telefones celulares, mas que não ficou tão popular por causa do surgimento dos cartões microSD.
Cartão miniSD
Cartão miniSD

Cartão microSD

O que já era pequeno ficou menor ainda com o lançamento dos cartões microSD, anunciados em 2005. As dimensões deste formato são as seguintes: 11 mm x 15 mm x 1 mm. Esta versão não possui trava de segurança e faz uso de 8 pinos de contato.
Cartão microSD
Cartão miniSD

Vale ressaltar que os tamanhos reduzidos dos cartões miniSD e microSD não prejudicam sua capacidade de armazenamento. Em maio de 2011, por exemplo, a empresa Kingmax anunciou um cartão microSD com capacidade de 64 GB. Além disso, em ambos os casos, é comum fabricantes disponibilizarem junto aos cartões adaptadores que permitem sua leitura em dispositivos com entrada SD convencional.
Adaptador para microSD
Adaptador para microSD
Adaptador microSD para porta USB
Adaptador microSD para porta USB

Cartão SDHC

Os cartões SD de 512 MB, 1 GB ou 2 GB são suficientes à boa parte das aplicações, mas a evolução dos aparelhos - como filmadoras de alta definição - exigiu mais capacidade de armazenamento. A resposta para essa necessidade são os cartões Secure Digital High Capacity (SDHC), apresentados em 2006.
Trata-se de uma categoria de cartão com as mesmas medidas do tipo SD. O seu diferencial é justamente a capacidade: dispositivos SDHC são facilmente encontrados com capacidades entre 4 GB e 32 GB.
Cartão SDHC de 32 GB
Cartão SDHC de 32 GB

Isso é possível, em parte, porque, normalmente, cartões SDHC utilizam sistema de arquivos FAT32, contra o FAT16 das versões de menor capacidade, permitindo maior endereçamento de dados (é possível o uso de outros sistemas de arquivos).
A maioria dos dispositivos que leem cartões SD pode fazê-lo também com chips SDHC. As exceções ficam para modelos mais antigos que não são compatíveis com as especificações 2.00 (ou superior) da Secure Digital Association.
Também é possível encontrar versões reduzidas de cartões SDHC, isto é, dispositivos miniSDHC e microSDHC.

Cartão SDXC

A especificação Secure Digital Extended Capacity (SDXC) é a mais recente, tendo sido anunciada no início de 2009. Novamente, o foco aqui é o expressivo aumento da capacidade de armazenamento de dados: cartões SDXC podem suportar entre 32 GB e 2 TB (terabytes). Naturalmente, esse tipo de cartão tem preço elevado.
Assim como no padrão SDHC, pode haver incompatibilidade de cartões SDXC com dispositivos leitores mais antigos. Também é possível a existência de versões miniSDXC e microSDXC.

Cartão Eye-Fi Wireless

Este é, sem dúvida, o tipo de SD mais inusitado que existe. Trata-se de um cartão que permite a transferência de dados para um computador ou um dispositivo móvel por meio de uma rede Wi-Fi. Assim, o usuário pode, por exemplo, tirar uma foto em sua câmera digital e, imediatamente, se conectar via rede sem fio ao seu notebook para transferir a imagem.
Eye-Fi - transmissão por Wi-Fi
Eye-Fi - transmissão por Wi-Fi

Cartões Eye-Fi são produzidos por uma empresa que leva este mesmo nome. A companhia oferece várias versões. A linha Geo, por exemplo, pode utilizar um serviço de geotagging para adicionar, automaticamente, informações geográficas às fotos. Outro exemplo é a linha Mobile, que permite a transferência de arquivo do cartão diretamente para aparelhos com iOS (iPhone, iPad e iPod touch) ou Android.

Comparativo de tamanho

As imagens a seguir mostram cartões SD, miniSD e microSD lado a lado para efeitos comparativos:
Cartões SD, miniSD e microSD
Cartões SD, miniSD e microSD
Cartões SD, miniSD e microSD e suas medidas
Cartões SD, miniSD e microSD e suas medidas

Velocidades dos cartões SD

Além da capacidade de armazenamento, há outro fator que pode influenciar nos preços dos cartões SD: o aspecto da velocidade de transferência de dados. A Secure Digital Association definiu classes (class) para diferenciar as taxas de transferências:
  • Class 2: indica que o cartão trabalha com pelo menos 2 MB/s (megabytes por segundo);
  • Class 4: indica que o cartão trabalha com pelo menos 4 MB/s;
  • Class 6: indica que o cartão trabalha com pelo menos 6 MB/s;
  • Class 10: indica que o cartão trabalha com pelo menos 10 MB/s.
Há também uma classe mais recente que utiliza um barramento que alcança taxas ainda maiores: o Ultra High Speed (UHS). Aplicado em cartões SDHC e SDXC, o UHS pode permitir velocidades de até 312 MB/s. Até o momento da publicação deste artigo no InfoWester, existiam as classes UHS-I e UHS-II, capazes de trabalhar com as taxas máximas de 104 MB/s e 312 MB/s, respectivamente.
Para evitar confusão, as classes de 2 a 10 são indicadas dentro de uma forma circular que lembra a letra "C". Cartões UHS, por sua vez, utilizam um número dentro de um formato que lembra a letra "U".
Classes - Imagem por Secure Digital Association
Classes - Imagem por Secure Digital Association
Cartão de classe 4
Cartão de classe 4

Para a escolha de um cartão SD mais ou menos rápido deve-se considerar as necessidades. Uma filmadora digital que gera vídeos em alta definição, por exemplo, costuma ter arquivos de tamanho grande, exigindo cartões de grande capacidade e rápida taxa de transferência.

O que é SDIO?

Menos comum, há também um tipo de produto ligado aos cartões SD que chamam a atenção: os dispositivos SDIO (sigla para Secure Digital Input Output). Aparelhos compatíveis com essa especificação permitem a utilização dos leitores de cartões SD para outros fins. Com isso, é possível, por exemplo, instalar webcams, leitores de código de barra, aparelho de GPS e outros na ranhura SD de um notebook, desde que todos os dispositivos envolvidos tenham compatibilidade com SDIO.
Por conta da popularização das portas USB, dispositivos SDIO não ficaram muito conhecidos.

Finalizando

As vantagens de um formato popular são óbvias: maior facilidade para encontrar o produto no mercado e melhor relação custo-benefício ao usuário, afinal, a ampla disponibilidade faz os preços caírem, permitindo a escolha de cartões com maior capacidade ou qualidade. É por isso que podemos dar como certa a permanência dos chips Secure Digital por um bom tempo no mercado. Mas, é claro, há outras opções. Você pode conhecer algumas delas no artigo Cartões de memória Flash - CF, SM, MMC, SD, MemoryStick e xD.

Fonte: Infowester

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Qual é o melhor roteador padrão 802.11n 150 megabits?

O Olhar Digital explica como escolher o os melhores equipamentos e avaliar a qualidade de cada um

saiba como editar documentos bloqueados, sem pagar por isso

Programa Foxit Reader permite alterar arquivos nesse formato mesmo que o texto esteja indisponível para edição

O formato PDF é ótimo para compartilhar documentos, mas também pode ser uma grande dor de cabeça. Por exemplo: você alguma vez já recebeu um arquivo nesse formato contendo um formulário e descobriu que o Adobe Reader não permite que o usuário preencha os campos com seus dados?

Isso acontece quando o PDF é criado sem os direitos administrativos necessários. Em outras palavras, é como se a capacidade de edição dos documentos tivesse sido desativada. Claro que é possível imprimir o arquivo e colocar os dados à mão, porém isso não tira todo o propósito do documento eletrônico?

A solução para isso é utilizar um leitor de PDF que permite editar os arquivos mesmo quando o próprio PDF não deixa. Um ótimo candidato é o Foxit Reader que, entre outras coisas, permite ao usuário adicionar textos a qualquer PDF. Na primeira vez que o usuário rodar o programa, ele irá perguntar se você deseja tornar o leitor de PDFs padrão. Isso depende inteiramente da vontade do usuário – o Foxit é menor, mais leve e menos incômodo que o Adobe Reader, apesar de não oferecer o mesmo nível de segurança da ferramenta da Adobe.

Para editar um PDF, abra o arquivo no Foxit, em vez de fazê-lo do Reader. Em seguida, vá na aba Comments, e navegue até Typewriter Tools > Typewriter Tool. Agora basta clicar em qualquer local do documento que seja necessário inserir texto e começar a digitar. O programa também oferece outras ferramentas, caso você esteja interessado. Ao terminar, é possível salvar o documento, imprimi-lo ou enviá-lo por e-mail. 
O Foxit Reader é gratuito, contudo fique atento para não aceitar a barra de ferramentas do Ask.com, que tenta pegar carona durante a instalação. 

foxit01.jpg

Destaque para a ferramenta Typewriter: preencha formulários em PDF direto no P

Fonte: PCWORLD